quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Desengasga

Tira esse nó da garganta, grita, fala alto, pra todo mundo ouvir. Diz que é amor, ou no mínimo uma paixão tão intensa que até dói de vez em quando. Abre o coração, pensa como homem de verdade. Sente. Sinta.

Pense como eu penso, e, por favor, não mude de idéia. Não pode ser só meu, isso não pode ser único. Você me diz uma coisa, sua pele me diz outra. Seus olhos, o clichê da janela da alma, me dizem isso. Fala o que sente. Abre o jogo. Põe pra fora.

Falar, escrever, pensar, sentir, tudo em você, sobre você, por você, para você. Não dá pra fugir.

Loucura boa essa, às vezes incomoda. O nó, o nó na garganta incomoda. Ele precisa ser desfeito. Essa conversa tem de fluir, tem de existir. Não dá pra te ver e não te querer, (É, isso é Skank. Ou será Nando Reis?), mas é verdade.

Seu nome, seus olhos, sua boca. Tudo é perfeito. A perfeição segue o padrão de cada um. Algo ou alguém só é perfeito a quem interessa, a quem assim os denomina.

Perfeita cheia de defeitos.

Certa, tão cheia de incertezas.

 O oposto.

 O avesso do avesso.

É o último suspiro, a última cartada, a última palavra, a última estrofe cantada, a última nota tocada.

Não resisto, insisto, persisto.

Não discuto e não oculto. Não luto mais.

Descobri que te amo.

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