Palavras me vêm a mente, e minha mente não mente, ela sente e ela assente, contente, pensando em ti.
Palavras me vêm a boca, dão sopa, se dispõe de maneira louca numa sensação boba, que só me leva a você.
Palavras que passo ao papel, feito nuvens no céu, disformes num carrossel, escritas somente a ti.
Palavras que representam o coração, como um amor, não de irmão, feito o de Eva e Adão, que fazem as coisas como são, merecidas por você.
Coisas que não saem daqui, e que se perdem ali, onde você não está.
Não adianta sofrer, me dispor a morrer, se é você que não vê, que eu sempre estive aqui. Ou ali. Ou lá.
Mas que tola contradição, como posso dizer não, se um dia, talvez, quem sabe, conquistar seu coração.
Poeta, tu!
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